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A Poços Artesianos Já te conecta a uma experiência única na sua jornada até a água. A perfuração de um poço não é tão simples quanto parece, você pode enfrentar grandes obstáculos ao decorrer da perfuração e, se não estiver preparado, pode ter uma experiência frustrante.

Por isso, a nossa equipe vai te orientar da melhor forma possível e, seguindo as nossas instruções, terá uma experiência incrível sem dores de cabeça e sem complicações.

O primeiro passo é ter ciência de que a regularização junto ao órgão do estado é obrigatória, caso contrário, poderá ser autuado como crime ambiental de acordo coma legislação vigente.

O segundo passo é minimizar os riscos da perfuração, sendo a Geofísica o método de maior assertividade, com 85% de sucesso.  E a Radiestesia que Apesar de não ter embasamento científico, ela é utilizada desde os primórdios do ramo de poço artesiano.

O terceiro passo é a adequação do poço segundo as normas ABNT. Deve ser construída uma laje de proteção de concreto em volta do poço, o qual deve ser cercado por um alambrado para proteção.

O quarto passo é o teste de qualidade de água, para garantir sua potabilidade.

Antes da perfuração, é necessário solicitar ao órgão ambiental estadual responsável pelas águas subterrâneas a autorização de perfuração e de uso d’água.

A perfuração de poços sem a devida autorização, assim como a utilização dos recursos hídricos sem a respectiva outorga de direito de uso podem ser considerados crime ambiental, estando o infrator sujeito a uma série de penalidades, como advertências com prazo para correção de irregularidades, multas, e outras sanções, embargo da obra ou tamponamento do poço.

A regularização de poços já existentes é um processo fundamental para garantir o uso sustentável dos recursos hídricos e o cumprimento da legislação ambiental. Um dos principais critérios para a regularização é o volume de água utilizado por dia.

O que define a necessidade de outorga?

• Até 15m³/dia: Neste caso, geralmente é considerada uma dispensa de outorga. Isso significa que o usuário do poço pode não precisar de uma autorização formal do órgão ambiental para utilizar a água. No entanto, é importante verificar a legislação específica do seu estado, pois os critérios podem variar.
• Acima de 15m³/dia: A partir desse volume, é necessária a solicitação de uma outorga de direito de uso. A outorga é um documento legal que autoriza o uso da água por um determinado período e com algumas condições, como a quantidade de água que pode ser retirada e as finalidades do uso.

A geofísica é um estudo por eletro resistividade onde se mapeia o local apropriado para a perfuração, em busca de um acúmulo  de fraturas, essas fraturas representam as passagens de água, ou seja a fonte de um poço artesiano. Ele tem como objetivo definir o melhor ponto para perfuração com a menor profundidade. Sua comprovação é de 85% de assertividade e é a melhor forma de minimizar riscos no processo de perfuração.

Se ficou curioso para entender melhor a geofísica, clique em saiba mais.

Você sabia que se tiver um poço cuja finalidade da água é para consumo humano, você precisa cadastrar junto a Vigilancia Sanitária, fazer analises periódicas, ter um químico responsável pela qualidade de água?

A regulamentação é feia pela Portaria GM/MS N° 888, de 4 de maio de 2021, que informa os procedimentos para o controle e vigilância da água para o consumo humano.

Quer saber mais? Nos contate.

Principalmente em centros urbanos, é necessário se atentar aos arredores do local onde se deseja perfurar o poço. Isso porque o solo e água subterrânea podem estar contaminados por resíduos descartados ou armazenados de forma inadequada. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), os principais grupos de contaminantes encontrados nas áreas cadastradas são oriundos da atividade de revenda de combustíveis automotivos (benzenos, toluenos, etilbenzenos e xilenos), seguido por metais e solventes halogenados, utilizados em processos industriais. Se houver uma ou mais áreas declaradas contaminadas a 500 metros do seu poço, o DAEE exigirá um parecer técnico favorável da CETESB para autorizar a utilização da sua água com segurança. O parecer técnico é um relatório detalhado, com o objetivo de entender todos os fatores, características e especificidades que a contaminação pode influenciar, ou não, na qualidade da água subterrânea captada do seu poço. Para solicitar o parecer técnico, é obrigatória a apresentação de um relatório técnico de cada área contaminada, assinado por um Geólogo ou Engenheiro de Minas, devidamente credenciado ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).